Viana do Castelo recebe rastreios à Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica

Em 2018, a DPOC foi responsável por 2.842 óbitos (1), cerca de 8 óbitos diários (1). É a  7ª causa de morte na União Europeia.

 A Grande Marcha da DPOC é a mais recente campanha de rastreios, a nível nacional, lançada pela Fundação Portuguesa do Pulmão à Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC). Viana do Castelo, nomeadamente a União das Freguesias de Viana do Castelo (Santa Maria Maior e Monserrate) e Meadela, irá promover estes rastreios, nos dias 6, 7 e 8 de junho, das 09h-12h30 e das 13h30-17h00.

Esta ação de rastreio espirométrico, exame que não é comum realizar-se nas consultas de rotina, tem como público-alvo fumadores e ex-fumadores com uma carga tabágica de 10 unidades maço/ano, o que corresponde a fumar 1 maço por dia durante 10 anos, que apresentem ou não sintomas de dificuldade respiratória, tosse, falta de ar (especialmente durante as atividades físicas), chiadeira no peito, aperto no peito e tosse crónica produtiva, mas sem diagnóstico de doença. Em 2018, as doenças respiratórias foram responsáveis por 13.305 (11,7%) óbitos em Portugal (1), onde a DPOC representou 2,5% da mortalidade em Portugal (com um aumento de 7,9% face a 2017) (1). É ainda de salientar que as doenças respiratórias mataram cerca de 36 pessoas por dia, em 2021, sendo que 90% das mesmas se devem ao consumo de tabaco, refere o professor José Alves.

A espirometria é um exame não invasivo que permite avaliar o funcionamento dos pulmões e dos brônquios e a sua realização demora cerca de dez minutos. Os resultados das espirometrias realizadas serão enviados para a Clínica do Pulmão onde serão analisados por médicos pneumologistas.

No caso de diagnóstico de DPOC, os doentes poderão agendar uma consulta gratuita na Clínica do Pulmão, se assim o desejarem.

Segundo o presidente da Fundação Portuguesa do Pulmão, “diagnosticar a DPOC de forma precoce permite que se inicie um tratamento adequado, evitando a progressão natural da doença. A Fundação Portuguesa do Pulmão sente o dever de trabalhar a este nível para alterar a epidemiologia da DPOC, alterando a mortalidade e morbilidade inerentes.”

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